domingo, 1 de maio de 2011

AQUARIANO SOBRE OS INFERNOS IX

Entre o sonho e a fantasia
há um espaço pusilânime e ocilante
Cujo espaço não pertence a carne
nem ao espírito
mais só e simplesmente a alma
e através dela
é que as suas decisões são tomadas
- Porque somente ela
De acordo com o coração
é capaz de interferir neste espaço
mediante as aprovações psíquicas
(se em bom senso - ou não)
Isto difícilmente se sabe

Os homens passam para lá
e para cá
mais os seus problemas não
- Quando um - entre tantos diminue
outros entre vários se multiplicam
Mas o terno bom dia de uma criança
rejuvenesse e revigora  os ânimos
- Quão grandes
são as peripécias do amor

Noutras palavras
alguns dizem que
o amor é o mel da vida
enquanto outros
acham que na verdade é um fel
E no entanto
tem deles que o chamam de veneno
- Mais o que teria feito alguém
para incriminá-lo assim?

Todo início tem um aroma
e um sabor eterno
- pelo menos na imaginação
de quem inicia
Mas na verdade
é uma ilusão degenerativa
- Uns acreditam que sim
outros acreditam que não
Mais em resumo
filtra-se o odor do veneno

O verdadeiro amor
só se transforma em dose letal
para quem não consegue
dominar a paixão
Porque entre ela e o ciume
habitam os 'pestinhas' da carne
- malditos estupins
do egoismo nitroglicerínico
E por pequeno que seja
o impácto moral
ou até mesmo imoral
- a explosão é inevitável

Do mesmo modo se processa o ódio
- Só que o ódio
traduz imediatamente a violência
e um absurdo de reações
muitas delas
até bem difícil de retê-las
Tal qual instintos indomáveis
de alguns selvagens
- Nesses casos
se aproximam os óbitos
ou nascem as enfermidades crônicas

AQUARIANO SOBRE OS INFERNOS VIII

E por enquanto
sobre a terra
somente um homem
foi capaz de eternizar-se
de corpo e alma sob o espíririto
- Emanuel Messias De Jesus
(o Cristo)

Aquele que por amor
não deixar que os vermes
consumam a carne do seu corpo
- sem cremação
ou qualquer outro artifício
Estará no Reino de Deus
- Não como filho
mas como um fiel
e verdadeiro irmão do seu Filho

Saber-se quem é
sendo da mesma massa
de tos os povos
- é raro
e pode-se apenas avaliar-se

Sobre os infernos
não se ver só o que é mal
ou simplesmente o que é ruim
- De lá
a visão é ampla e profunda
como também compadecida
Não sou na verdade
um baluarte nesse horizonte

- Mais aquele que
não se deixa ficar pedindo perdão
e não se avulnera
em sua evolução de graças
Este sim
é um verdadeiro temente a Deus
e a sí mesmo

A caridade
é a consciência da piedade
- Então
se temos sobrando
e alguém pede um pouco
Não se negue
Afirme-se
- Porque negar-se o mínimo
a quem necessita
é o mesmo que dispensar o máximo
de quem tem para nos dar

Toda a sociedade humana
deve ter o máximo de psicologia
e o mínimo de displicência
- Saber relevar o que é desagradável
é uma generosa atitude
que os sábios agradecem
e Deus abençoa

Quantas e quantas dores
se enclausuraram nos corações humanos
quando alguém disse:
- Mais antes morrerem MIL inocentes
Do que escapar UM culpado

Cujo absurdo
foi dito em Jerusalém
há mil novecentos
e setenta e oito anos atrás
(aproximadamente)

Isto sim
significa o medo de perder os poderes
- O poder - moralmente público
e o da riqueza
Iincalculável posse
adjunto ao império romano
onde César
era tido como um próprio deus

O medo da perda de poderes
era a vontade de perpetuar-se
- mas a verdade já tinha sido escrita
e jamais retrocederia
"Vinde a mim
as crianças
e os que sofrem pela minha causa"

O nascimento é o princípio da morte
matéria se evoluindo da matéria
tempo determinado pelo espírito
Porém
indeterminado pela carne

Quando de algum modo
vejo aquilo
que nem tão cedo deveria vê-lo
De tanta inibição- envergonho-me
à frente daqueles que me doutrinam
- Mais contudo
não me omito ao que sei
nem me recuso dizer
aos que não sabem

Porque nem eu mesmo vejo
ou tóco
naquEle que me manda
- Apenas O ouço
e O obedeço
Porque O temo
E só O ouço
O obedeço
e O temo
porque em verdade O conheço

O tempo real é aqui agora
não me pesa dizer o certo
e o errado
desde que não os confunda
com verdades
e mentiras
Porque o mal jamais foi vencedor
mas tenta atribular o bem